sexta-feira, 5 de março de 2010
Bandeira
Um dos meus poetas preferidos é o Manuel Bandeira.
Contra solidão, tristeza e qualquer doideira, vou de Manuel Bandeira.
Pra comemorar a alegria, também levanto essa Bandeira!
Quando cheguei no trabalho hoje cedo, vieram me devolver um livro dele.
Claro que não resisti e reli alguns poemas.
Aí vai uma amostra, desse poeta do cotidiano:
"Uns tomam éter, outros cocaína.
Eu tomo alegria!" (do poema Não sei dançar)
"Não quero mais saber do lirismo que não é libertação." (do poema Poética)
Irene no céu
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro Bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.
Poema só para Jaime Ovalle
Quando hoje eu acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
Então me levantei,
Bebi o café que eu mesmo preparei
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando
- Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.
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