Por que "clepsidro-me"?!?!

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

"A nossa única defesa contra a morte é o amor"

Saramago

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Filmes no fim de semana




Sábado fui ao cinema, acabei me empolgando e assisti a dois filmes - só não vi o terceiro porque os horários das sessões eram incompatíves. Tinha tempo que não fazia isso!!


Foram dois filmes com o Gérard Depardieu, que como sempre estava maravilhoso!


O primeiro foi o "Minhas Tardes com Margueritte", que quase me fez chorar no final. Mas não pensem que o filme é triste. Na verdade, ele tem lá seus momentos de tristeza, mas são muito bem suavizados pelo jeito bonachão do personagem principal, Germain.


O filme trata da amizade entre Germain (G. Depardieu) e Margueritte (Gisele Casadesus), uma simpática senhorinha. O que une os dois? Livros!


A doce Margueritte é uma apaixonada por livros e acaba seduzindo Germain, um boa praça meio brucutu, com suas leituras. Sedução no sentido mais puro que existe, o afeto entre eles é sincero e inocente.


O que Germain encontra em Margueritte é o que não encontra em sua mãe, com quem tem uma relação bastante tumultuada, desde a infância.


O filme tem cenas muitos tristes, como as humilhações sofridas por Germain, outras muito doces, como as belas palavras que ele diz a namorada após terem feito amor, e outras muito engraçadas, como a que ele devolve o dicionário com que Margueritte o havia presenteado porque não concordava com suas definições.


O outro filme foi "Potiche", com Depardieu e Catherine Deneuve, que está ótima. Essa história gira em torno da dona de casa que, por questões circunstanciais, assume a presidência da fábrica da família, inesperadamente se dá muito bem na empreitada e toma gosto pela coisa. Um filme que trata de coisas muito sérias de uma maneira leve e divertida. As relações familiares e sociais são expostas e, com elas, a hipocrisia da sociedade.


O filme de Ozon, embora muito diferente, me fez lembrar do Gil Vicente, que usava suas peças para expor a sociedade da época e tentar "educá-la".


Ozon ambienta seu filme no final da década de 70, mas temos a impressão de que a história e as questões que ela levanta são atualíssimas! Talvez esse seja o motivo de acharmos tão engraçadas algumas situações.












quarta-feira, 20 de julho de 2011

Uma vez li, não sei onde, a seguinte frase:



"Estou onde me ponho"




Ando pensando muito nisso ultimamente...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O jardim, convite à preguiça, exige trabalho constante.


Carlos Drummond de Andrade



Fazia muito tempo que não lia o Bandeira. Hoje reli. Eis um poema do livro Belo Belo:


O Rio



Ser como o rio que deflui

Silencioso no meio da noite

Não temer as trevas da noite

Se há estrelas no céu, refletí-las




E se os céus se pejam de nuvens

Como o rio as nuvens são água,

Refletí-las também sem mágoas

Nas profundidades tranquilas




domingo, 17 de julho de 2011