Por que "clepsidro-me"?!?!

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quinta-feira, 31 de março de 2011

Seu nome


Quando perguntei o seu nome,
você me pediu
pra escolher um entre três nomes,
explicando que no trabalho era conhecido por um;
na família por outro; e
que sua mãe o chamava de outra forma.

Confesso que achei estranho.

Talvez a estranheza seja porque sempre fui chamada por um só nome,
com algumas variações,
como diminutivo, só as letras iniciais ou coisa assim.

Nunca tive um nome inteiramente diferente do meu.

Mas você mudou isso - talvez já esteja acostumado aos múltiplos -
e hoje você me chama também de Bubu.

(Mais uma confissão: se alguém na rua me chamar de Bubu, provavelmente, não terá minha atenção. Associo esse nome a você. Então, mesmo que às avessas, este é mais um de seus nomes.....)

Fiquei pensando na minha escolha:
o mais moleque.

Na época não sabia,
mas você é assim.

Quer dizer, é assim e é também mais um monte de outras coisas.
Talvez por isso tantos nomes.......



quinta-feira, 24 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Fotos


Ultimamente tenho tirado muitas fotos. Estou tendo aulas particulares e singulares com o Zeca.
Eis uma amostra de nossa produção.
































Vocês conhecem a Revista Pessoa? Eu conheci porque trabalho no mesmo lugar que o marido da editora.
Não circula por aí, dando sopa, o que é uma pena. Mas é possível se ter uma ideia de sua proposta pelo site - http://www.revistapessoa.com/
È uma revista de literatura lusófona, o que muito tem me interessado ultimamente.
No último número que me chegou às mãos, em cuja capa belíssima está a frase "Ler rompe muros", li e me comovi com o seguinte poema, do português Helder Macedo:

"Tive uma amiga que ambicionava escrever
poemas de silêncio

trabalhou muito até que conseguiu
organizar numa mesa de vidro transparente
doze folhas brancas de papel branco
com uma joia em cima de cada uma
para cada amigo receber
o seu poema de silêncio
quando fosse encontrada no robe branco
da morte branca que oferecia

Cheguei a tempo de salvá-la
fizeram-lhe a lavagem no estômago
não me perdoou a alma mal lavada
nunca mais nos vimos
viaja agora de país em país
sem joias sem poemas sem amigos
e telefona-me às vezes depois da meia-noite
quando o silêncio raspa o vidro da janela"


(Obs: pena não conseguir reproduzir a diagramação que está na revista. espero que me perdoem por isso)

quarta-feira, 2 de março de 2011

"O amor deixará de variar se for firme,
mas não deixará de tresvariar se é amor"

(Frase do Padre Vieira, no livro A disciplina do amor, da Lygia Fagundes Telles)