Na foto,
tirada há 50 anos,
vi um menino.
Causou-me espanto.
Espantou-me não a diferença, mas a semelhança.
O nariz bradava: sou o mesmo.
Os olhos e o sorriso, também reconheci: francos como eu os sabia.
A expressão do rosto,
misto de alegria e curiosidade,
atestava: sou eu, ainda que cem anos
me distanciem do meu retrato.
Minha alma aquietou-se:
desde sempre é assim.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Amante
das orquestras
do cinema
do vinho
do charuto
das sereias perfumadas
das mulheres
das artes
Manda chuva
que não manda no coração
Malcriado
orgulhoso de sua malcriação
Desalmado
que não sabe o fazer
com a sensibilidade da alma
Que o tempo equilibre alma e desalma,
Que Apolo e Dionísio o abençoem!!
jun/13
das orquestras
do cinema
do vinho
do charuto
das sereias perfumadas
das mulheres
das artes
Manda chuva
que não manda no coração
Malcriado
orgulhoso de sua malcriação
Desalmado
que não sabe o fazer
com a sensibilidade da alma
Que o tempo equilibre alma e desalma,
Que Apolo e Dionísio o abençoem!!
jun/13
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