o sol se põe
como sua mão se põe em meu ombro
como o desejo se põe em nós
como o beijo, vermelho tal o entardecer, se põe em meus lábios
depois vem o frio,
o vento gelado de outono
espanta os espectadores,
mas não nos espanta
ficamos deitados na grama
os corpos colados, aquecendo um ao outro
a praça, agora vazia e silenciosa
como a noite que se anuncia,
nos convida a permanecer
nesta delicada contemplação
E nós, adolescentes despreocupados,
nos quedamos no entreato do inquieto cotidiano
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
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O poema ficou ótimo, só senti falta de uma frase final para dar um "climax", mas acredito que seja questão de estilo. Uma bela foto de pôr-do-sol também ficaria ótima! =)
ResponderExcluirComo é bom ter leitores críticos!!!
ResponderExcluirQuerido, ontem acabei postando o poema por engano, ele estava "inacabado". Na verdade, eu deveria tê-lo guardado e não publicado, pois pretendia mexer nele mais um pouco.
Hoje a publicação foi proposital, embora ainda não esteja satisfeita - talvez ele tenha uma segunda ou terceira edição rsrsrs
Quanto à foto, assim que eu conseguir baixar do meu celular, a imagem da praça que inspirou o poema estará aqui, à disposição.
Bjs e saudades