Por que "clepsidro-me"?!?!

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Água

Quem me conhece sabe que gosto muuuuito de água!!

Uma vez, uns companheiros de viagem me apelidaram de "peixa", porque bastava o barco parar pra eu cair na água.

Pois bem, como já contei aqui, recentemente fiz duas cirurgias. Como pontos abertos não combinam com água - seja de banheira, piscina, mar, rio ou cachoeira -, fiquei um tempo de molho (acho que essa não é a melhor palavra, porque no meu caso o "molho" era fora d'água, mas tudo bem...)

Em abril, voltei às minhas aulas de hidroginástica - que delícia!! Além do contato com a água, um grande prazer foi perceber que tudo passa e que a vida estava retomando seu curso.

Mas, prazer maior tive no sábado passado. Depois de zerar minha lista de afazeres (só isso já é um prazer e tanto, pois normamente essas listas nunca são zeradas!!), fui a piscina do clube que frequento.

Que maravilha!!! Como estava friozinho, a piscina estava praticamente vazia - só havia um rapaz, muito compenetrado em melhorar seu tempo.

Entrei na água morna e me deixei abraçar... Sensação boa, de aconchego, de liberdade, de relaxamento, de calamaria, de bem estar, de quietude na alma...

Depois de um breve aquecimento, comecei a nadar.

(Meu compenetrado vizinho de raia diria que eu comecei a brincar! Depois de tanto tempo parada, meu condicionamento não está lá essas coisas, mas como não vou participar de nenhuma competição, estava achando ótimo!)

Fiquei um tempo de lá pra cá, ora na superfície, ora no"chão" da piscina. Quando me cansei, fui para o raso e me alonguei.

O silêncio era quase total - só se ouvia o som das "viradas" do nadador ao lado.

Encostei a cabeça na borda da piscina, estiquei o corpo e relaxei tão completamente que quase adormeci! Aproveitei aquele momento pra aquietar minha mente, primeiro prestando atenção na minha respiração e na sensação boa da água! Depois, não prestei atenção em mais nada.

Não sei quanto tempo fiquei ali, mas foram alguns bons e revigorantes minutos.

Fui acordada do "transe" por um ávido mergulhador. Ele me lembrou que da minha lista de afazares ainda constava uma tarefa e eu precisaria ir embora daquele retiro aquático, antes que me atrasasse.

Dei graças a Deus pelo inverno, que deixa as piscinas vazias de gente e plenas de paz.




Um comentário:

  1. Realmente, não existe nada mais relaxante do que ficar boiando na água, principalmente se do lado de fora estiver frio e a água aquecida, é como deitar nas nuvens!

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