Quando pronuncio a palavra Futuro,
A primeira sílaba já se perde no passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
suprimo-o
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não ser
Esse poema é da escritora polonesa Wislawa Szymborska, cujo primeiro livro em Português - Poemas - foi lançado no ano passado.
Sua ironia pode ser sentida na "degustação" que está disponível no site da Companhia das Letras.
http://companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13056
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